quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Temporada 2009 | Novembro

27 de Novembro de 2009 às 21h30
Capela do Senhor Jesus dos Navegantes

GUITARRA PORTUGUESA
Obras de C. Paredes, A. Eustaquio e outros

Solistas da Orquestra de Cascais e Oeiras.
Antonio Eustaquio - guitarra portuguesa

"Já me tem sucedido fazer as pessoas chorar enquanto eu toco...E eu não compreendia isto. Mas depois percebi que é a sonoridade da guitarra, mais do que a música que se toca ou como se toca, que emociona as pessoas."
Carlos Paredes

A sonoridade única deste instrumento nacional emociona, com certeza, quem o escuta e tem a capacidade de elevar, ao máximo o sentimento Lusitano, a forma de se ser e viver em português. A guitarra, associada que está ao fado, teve a sua origem na cítula da Idade Média, evoluindo para a cítara e, mais tarde, designada de guitarra mourisca (influência árabe) antes de se fixar como guitarra portuguesa. Inicialmente, este instrumento associou-se aos salões da alta burguesia. O que perdurou foi, no entanto, o carinho e a prática do povo que o transformou num instrumento tradicional. Dividem-se em três tipos de guitarra portuguesa. A de Lisboa, a do Porto e a de Coimbra, com diferentes características. A de Lisboa é a mais pequena das três, com caixa baixa arredondada e é a que possui o som mais "brilhante". A de Coimbra é maior, com o corpo assumindo uma forma mais aguçada.

O Ensemble Atlântico é um conjunto da Orquestra de Câmara Cascais e Oeiras, criado com o objectivo de apresentar uma nova sonoridade através de um cruzamento de estilos e mistura de timbres. A prioridade do conjunto, na escolha de repertório, é levar ao palco "clássico" as outras músicas e os seus interpretes. Esta simbiose abre as portas para uma nova linguagem oferece ao público uma viagem a outros mundos. Por outro lado, a colaboração e o intercâmbio de ideais com novos artistas e a sua arte, possibilita uma evolução artística dos seus interpretes.Neste concerto, os músicos da OCCO acompanham o mais famoso instrumento português, a guitarra portuguesa, cuja sonoridade especifica enche o conjunto com brilho, mas também com a típica melancolia do fado.



29 de Novembro de 2009 às 17h00
Conservatório de Música de Cascais


UMA, DUAS, TRÊS GUITARRAS...

Peças para vários instrumentos com acompanhamento de guitarras e para ensemble de guitarras..

Conjunto de guitarristas do Conservatório de Música de Cascais
Quarteto de Guitarras Zyryab


Formado em Setembro de 1999, por então alunos colegas da Escola de Música de Linda-a-Velha, o quarteto de guitarras Zyryab logo assumiu uma série de objectivos claros. Aproveitando a estreita ligação do seu instrumento à música popular, o quarteto debruçou-se durante algum tempo sobre temas de inspiração popular latina, de origem sul-americana e ibérica, assim como obras de música erudita. Tocou durante cerca de dois anos em variadíssimas circunstâncias, de onde se destacam actuações dadas em diversas autarquias com o apoio do IPAE, algumas vezes no CCB bar terraço das 7 às 9, em programas de rádio da Antena 1 e TSF, em diversas colaborações com a Câmara Municipal de Oeiras, etc.
De momento o quarteto dedica-se à interpretação de repertório português, tentando alargar o repertório nacional para este tipo de formação através não só de transcrições mas também e sobretudo solicitando a cooperação de compositores actuais, desde jovens compositores a compositores mais experientes das mais variadas áreas musicais. Sérgio Leandro, Kami (Carlos Miguel Marques), Gonçalo Lourenço, Pedro Louzeiro, Rui Luís Pereira (Dudas) e Marco Oppedisano (E.U.A) são alguns dos compositores que dedicaram obras ao Quarteto Zyryab. O quarteto tem também vindo a colaborar com as cantoras Joana Manuel e Inês Madeira e com os coros Dezstacatto, Odysseia e Públia Hortênsia.

Fonte: www.occo.pt

Um comentário:

Ricardo António Alves disse...

Boa noite. Sou dono de um boxer que desapareceu no Cobre, Cascais, no dia 28 de Novembro. Peço-lhe o favor de ver a foto no meu blogue «A Caverna de Éolo», e se souber do seu paradeiro me avise. Fico-lhe muito grato.
Ricardo António Alves