quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Abertura

Somos uma associação, um clube, um grupo, uns quantos lá do bairro? Somos um pouco disso tudo e do mais que o oráculo ditar. Mas, sobretudo, somos, agora e sempre, amantes da música, da Grande Música. Somos o adágio de Barber, o scherzo da 9ª de Beethoven, a lacrimosa de Mozart, ou umas das sequenza de Berio…Somado a isso, uns serão pais e mães de alunos do Conservatório de Música de Cascais (CMC), outros os filhos, os amigos, ou o inflexível assistente dos concertos da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras (OCCO), os músicos eles próprios, os vizinhos…Enfim, confesso, não passamos às tantas páginas de um bando irreprimível e quiçá um pouco incontrolável de fãs da nova coqueluche nacional do ensino musical, e simultaneamente daquele agrupamento musical que é por ora um dos segredos mais bem guardados da arte da performance musical em Portugal (vão ouvi-los e logo verão!). Eu não disse? Somos, pois, do mais comprometido que há e não cortejamos imparcialidades e coisas pseudo do género. Desculpem, mas não conseguimos! Eu não consigo! Gostamos o muito que baste do CMC e da OCCO para, sem autorizações nem despachos regulamentares, nos chamarmos seus amigos. Somos poucos, muitos…? Quantos mais melhor. Tutti não seremos demais.

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